Se você está se perguntando quem foi Frida Kahlo então fique conosco, nós lhe vamos contar tudo!
Frida Kahlo foi uma pintora mexicana surrealista do século XX, muito conhecida por seus retratos, autorretratos e obras inspiradas na natureza e artefatos mexicanos.
Já na atualidade tornou-se símbolo feminista por seu engajamento e empoderamento social.
Quem Foi Frida Kahlo Feminista – Biografia.
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, nascida dia 6 de julho de 1907 em Coyoacán-México.
Foi uma pintora conhecida por seus autorretratos e retratos surrealistas e por suas fotografias.
Filha de mãe de origem Oaxaca e pai alemão, Frida desde criança possuía sequelas de poliomielite que contraíra ainda na infância.
Foi uma estudante dedicada e promissora, rumo à carreira de medicina.
Até que aos dezoito anos sofreu um acidente de ônibus que a deixou por um longo período no hospital e a incapacitou de andar.
Frida então começou a pintar autorretratos utilizando um espelho pendurado em sua frente e um cavalete adaptado para que pudesse pintar deitada.
Após sua recuperação, foi estudar desenho e modelagem na Escola Nacional Preparatória do Distrito Federal
do México.
Seus interesses na política e na arte a levaram a se filiar em 1927 ao Partido Comunista Mexicano, onde conheceu o
mexicano Diego Rivera ao qual se casou em 1929.
Em 1938 realizou sua primeira exposição individual na Julien Levy Gallery em Nova Iorque.
Em 1939 se separa de seu marido Diego Rivera.
Já separada realiza uma exposição em Paris muito bem sucedida.
Uma de suas obras é adquirida pelo Louvre, sendo assim, a primeira artista mexicana a ser apresentada em sua coleção.
Na década de 1940 a saúde já debilitada de Kahlo se agrava ainda mais, porém a artista não parou de pintar.
Em 1953 realizou a sua primeira exposição individual no México.
Viveu os últimos anos de sua vida na Casa Azul, no México e faleceu no dia 13 de julho de 1954 em Coyoacán, no México.
Frida e o feminismo
Apesar de nunca ter se intitulado feminista, Frida desde o ínicio de 1990 se tornou um símbolo do movimento feminista e LGBTQIA+, por seu empoderamento desde a época, em um ambiente conservador.
Kahlo desafiava os estereótipos de gênero, não se importava com rótulos e em como se portar de forma feminina.
Ela fumava, praticava boxe e vestiu-se como um homem num retrato de família.
Porém, também abraçava sua feminilidade utilizando acessórios considerados femininos, vestidos coloridos entre outros.
Frida não apenas se abdicava de forçar uma adaptação em rótulos em que não pertencia, mas também abraçava suas
diferenças.
“Eu costumava pensar que eu era a pessoa mais estranha do mundo, mas depois pensei que haviam tantas pessoas no mundo, deve haver alguém que se sente bizarra e imperfeita da mesma maneira que eu. Imagino que ela deve estar por aí pensando em mim também. Bem, espero que se você estiver em algum lugar e ler isso, saiba que eu sou tão estranha quanto você.” Disse Frida.
Além disso, ela também se tornou um ícone LGBT por ser abertamente bissexual mesmo em sua época.
Frida assim como Rivera tiveram um relacionamento cheio de casos extraconjugais e vários dos casos de Frida foram com mulheres.
A mesma não se explicava por sua sexualidade e apenas vivia se aceitando assim como fazia com diversos outros pilares de sua vida.
Frida e Diego Rivera
Kahlo foi apresentada a Diego Rivera em uma das festas de Modotti (fotógrafa italiana, modelo, atriz e ativista
política revolucionária) em junho de 1928.
Os dois já haviam se encontraram brevemente em 1922 quando Rivera pintara um mural na Escola Preparatória Nacional no México.
Em tal encontro Frida tinha apenas 15 anos e Rivera 36, já consagrado artisticamente, estava em seu segundo casamento, com vários filhos e mantinha a fama de mulherengo.
Os dois logo iniciaram seu relacionamento, se casaram dia 21 de Agosto de 1929 em uma cerimônia civil na prefeitura de Coyoacán.
A mãe de Kahlo era contra o casamento, e ambos os pais se referiram à cerimônia como “um casamento entre um
elefante e uma pomba”.
Muito por conta das diferenças de tamanho do casal, já que os dois tinham uma diferença de idade de 20 anos.
Rivera era alto e acima do peso enquanto Kahlo era pequena e frágil.
A relação dos dois foi muito intensa e conturbada, tanto pelos casos extraconjugais de ambos, quanto por personalidades e convicções muito fortes e diferentes.
Assim, em 1939 após Frida descobrir o caso que seu até então marido estava tendo com sua irmã, os dois se divorciam.
Porém apenas um ano depois, em 1940 o casal se reconcilia e casam-se novamente.
Apesar do segundo casamento se manter tão conturbado e cheio de altos e baixos assim como o primeiro, os dois permanecem juntos até a morte de Kahlo.
La Casa Azul
Localizada no bairro de Cocoyacán, La Casa Azul é onde Frida nasceu, cresceu, viveu muitos anos de sua vida.
Inclusive com seu marido Diego Rivera e onde morreu em 1958.
Após sua morte, Diego doou o lugar e todo seu conteúdo para se tornar o “Museu Frida Kahlo”, um dos pontos turísticos mais visitados do México.
A casa ficou conhecida com tal nome por conta da estrutura de paredes azul-cobalto.
O local foi muito bem preservado da maneira que era originalmente.
No local é possível ter acesso a grande parte da vida de Frida e Diego, incluindo seu diário, as cartas de amor, livros, quadros, e muito mais coisas.
Além da possibilidade de nos conectar com a história de Frida, a casa deixa transparecer suas preferências ideológicas e políticas.
E compartilhadas com seu marido Diego de Rivera (líder do Partido Comunista Mexicano).
Obras de Frida Kahlo e seus significados.
Frida fez diversas obras durante sua vida, dentre elas estão:
Autorretrato com Vestido de Veludo
Em 1926 Frida Kahlo criou seu primeiro autorretrato e o nomeou “Autorretrato com Vestido de Veludo”.
A composição foi criada para seu até então namorado Alejandro Gómez Arias.
Minha Ama e Eu
Em 1937 Frida criou “Minha ama e eu”, muitas de suas pinturas envolviam um contar implícito de histórias e esse se referia a Kahlo.
Sendo amamentada por uma enfermeira indígena nativa contratada, já que sua mãe estava incapacitada de realizar o mesmo.
Na obra, a ama utiliza uma máscara funerária pré-colombiana, já que a pintora não podia se recordar do seu rosto.
Autorretrato com um colar de espinhos
Em 1940 Kahlo realizou a obra “Autorretrato com um colar de espinhos” onde utiliza referências da sua terra natal.
O marxismo dará saúde aos doentes
Em 1954, pouco antes de sua morte Frida pinta “O marxismo dará saúde aos doentes” onde expressa sua confiança no comunismo o qual defendia.
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